Saber
pelo mal que existe
o
bem que nos faremos.
Se
o vento nas tabuas persiste,
segredo
de rãs e alfaiates,
sobre
o rio perene, ele de prece servirá.
Oremos
então.
Leda
ama, o cisne se revela,
nocturno
e branco
silhueta
do Deus.
A
água e o amor, sombra de sua vela,
a
rocha húmida, viciada de luar.
É
o pequeno céu que desafiamos,
da
flor exígua que se entrega,
seremos
nós a buscá-la:
ranúnculo,
alga, semente a vogar como provir
na
ténue corrente,
no
exíguo firmamento,
a
dificuldade das constelações
derrotada
pelo diálogo da madrugada.
Conquistamos
assim o que é escuro
e
de estranha luz do entendimento o faremos.
Castor
e Polux nascerão.
O
futuro será nosso, o bem também.
E
Zeus deixará cair a máscara.
jef,
abril 2016
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