terça-feira, 29 de setembro de 2015

Maria Manuel Viana escreve «Teoria dos Limites», teodolito 2014














O espelho universal ou o testemunho da presença.
O que Maria Manuel Viana está a querer dizer-me é que o entendimento do mundo só é possível através da abertura de espírito que é dada pela compreensão do conjunto infinito das ficções escritas e das respectivas leituras, também elas infinitas. Esse mundo será uno através da diversidade que é reflectida no contínuo de espelhos (pessoas-livros-mónadas) que se olham mutuamente e devolvem novos-antigos olhares. Como na «Dama de Xangai» ou nas bonequinhas russas ou nas latas de fermento Royal ou nos enganosos espelhos retrovisores…
Se assim nos reflectimos nas palavras da escritora-escritores tentaremos a felicidade, essa integração do mundo que a literatura nos envia para que a entreguemos ao próximo («amarmos é gostarmos da felicidade do outro», página 154).
Teoria dos Limites. Livro de escolha múltipla a reflectir (sem ordem) Lawrence Durrell, Maria Judite de Carvalho, Maria Ondina Braga, Mário de Carvalho, Lídia Jorge, Hélia Correia, Hannah Arendt, Rui Cardoso Martins… Livro que chega até às minhas leituras interiores. Finalmente, às leituras do que eu era e, agora, sou.
Uma frase é repetida. «Eu sei o livro.»

jef, setembro 2015

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